Um dia trágico na Animalis

      Há muito pouco tempo chegou um trágico dia na Animalis. Não se avistava um só animal pelo exterior. Estavam todos fechados em suas casas. Dentro de poucos minutos, previa-se a chegada de uma tragédia. O rei tivera um AVC, e o quadro clínico não era nada famoso. Inevitavelmente, a noticia do falecimento do rei chegou aos habitantes de Animalis.


      A morte do seu adorado rei deixou toda a população sem rumo. Ninguém sabia para onde se virar.
      Tal nefasta noticia, causou uma grande tempestade que ira durar dias, semanas, meses… Bem, pelo menos, assim pareceu. Na realidade, durou cinco dias. Até parece que a própria natureza estava a chorar a morte do rei juntamente com os habitantes.

      A população estava demasiado abatida para pensar em eleger um rei substituto. Uma semana após a morte do rei, já o “povo” tinha chorado tudo o que tinham para chorar… reuniram-se no grande largo, debaixo de um enorme embondeiro para eleger o novo rei. A decisão, unânime, recaiu na eleição do braço direito do findado rei, para novo rei.
Todo parecia correr bem, até que o filho do falecido rei, chegar-se à frente para vingar a morte do seu pai. É que, parece que o rei não morrera de AVC como todos pensaram… mas sim, fora assassinado. Fora envenenado com uma erva que imitava os sintomas de um AVC.
      Só que o seu filho sabia que o seu pai vendia saúde e, portanto, não fazia sentido o diagnóstico inicial. Como tal, Félix, o filho do rei morto, - um leão preto – mandou autopsiar o corpo do pai para investigar a possibilidade de envenenamento. E esta desconfiança foi comprovada.

      Após o funeral do pai, Félix expulsou o tio, assassino, do trono e do reino. Depois, juntou alguns amigos leais e formou a “Guarda dos Antepassados”. Escolheu o mais corajoso, o mais feroz, o mais ágil, o mais forte e o mais perspicaz. Assim, a “Guarda dos Antepassados”, foi formada por: um elefante, um macaco, um leopardo e um guarda rios.




      O Rei Félix, sem dúvida, era o mais feroz; o elefante chamado Dimbou era o mais forte; o mais ágil era o macaco Chino; o leopardo Taitan era o mais corajoso; e o mais perspicaz era o guarda rios Make.

      Agora que o novo rei legitimo subira ao trono e a guarda dos antepassados estava formada, o Rei Félix chamou os habitantes e anunciou que iriam deslocar-se todos para os prados de verão. Pois, vinham ai as tempestade de verão e tinham de seguir para as terras altas. O Guia Oficial do reino, chamado Gunta, encabeçava o grande grupo, ao lado do Rei Félix.
      Andaram, andaram durante dias. A determinado momento, começaram a passar por sítios por onde os mais novos nunca tinham passado. E parece que a caminhada ira ser atribulada. É que aqui e ali deparavam-se com alguns grupos adversários à luta. E, como é óbvio, a guarda dos antepassados, não perdeu uma só oportunidade de vencer uma luta e por ordem no reino. Outras vezes, eram travados por zonas que estavam vedadas porque tinham lá organizado um ou outro torneio.
      Como tal, uma viagem que, normalmente duraria uma semanas; durou três semanas.

      Após chegarem as terras altas e o rei ter confirmado que estavam todos bem instalados; Rei Félix reuniu a Guarda dos Antepassados e foram numa missão espacial. Subiram à montanha mais alta de Animalis, aonde tinham uma base espacial, e embarcaram abordo da nave Sélica II e rumaram ao planeta Miami da galáxia Runa. Era um planeta totalmente diferente do planeta Terra.
      Quando chegaram a Miami forma recebidos por uma chita verde chamada Vur que lhes fez uma visita guiada ao pequeno planeta. E a guarda instalou-se num dos melhores centros turísticos de Miami. Vur apresentou a Guarda dos Antepassados a uma pantera negra conhecida apenas por RV., o habitante de Miami que procuravam.

      Rapidamente, a Guarda explicou a RV qual a sua missão. Queriam contratar um dueto musical de Miami que também tinham poderes especiais. Este dou eram os « Super Manos Magia». RV levou-os ata esta dupla maravilha.
      Maia, uma puma talentosa, ajudava tudo e todos e tinha o dom de super audição. E o seu aliado era veloz como o vento e tinha o dom de obrigar os vilões a mudar o seu comportamento e passar a praticar o bem ao em vez do mal. Com a sua musica, eles mudavam o mundo para melhor.
      Quando a guarda lhes propôs uma torné por Animalis eles aceitaram logo. E lá foram...

      Assim que chegaram a Animalis, espalharam a sua musica por todo o reino.
      Passaram por várias terras e, em cada uma, eles ajudaram a acabar com as lutas e a resolver conflitos. Trouxeram a paz para o reino.
      Ao longo da torné, por vezes depararam-se com situações caricatas que logo resolveram. Como por exemplo:
  • Numa ocasião, Maia viu uma cria de leopardo presa num emaranhado de lianas e correu para a salvar. Tirou-a de lá, deu-lhe bons conselhos e a cria lá foi feliz, sã e salva.
      Enfim, por onde passaram espalharam paz, harmonia e felicidade com as suas melodias e com a sua simpatia. Sem duvida, o mundo ficou muito melhor e deram aos habitantes de Animalis a oportunidade de se tornarem almas mais evoluídas.






Autora: Ana Catarina Silva Cruz (12 anos)
Ilustradora: Irene Cruz (mãe)
Colaboradora: Ana Silva (tia)

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