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A mostrar mensagens com a etiqueta 11 - Drama

Perdida no abismo

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     Em queda livre, afundo num abismo de dor e desesperança. Tento fazer o luto daquela que fui.      Ao meu saudoso pai. peço perdão. Pois, seu último pedido não posso mais realizar. Meu sorriso morreu. Não há mais lugar para a alegria. Só resta a certeza da escuridão que se abate em meu coração, em minha alma. Meu EU morreu. Sou uma sombra errante. Envolta numa capa de dor. Um corpo sem alma, sem vida, que teima em continuar em frente. Rumo ao abismo negro sem fim, que me engole impiedosamente.       O ontem não volta mais. O hoje jaze morto. O amanhã não existe. Não há futuro, não há linha no horizonte, (...), só um vazio, um negrume sem fim. Nem lampejo de luz. Apenas nada. NADA. Irene Cruz

Vida infernal.

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     "Eu não tenho sorte mesmo!", pensou Vera. Vera Fénix sempre teve de lutar, e muito, para que um raio de sol se dignasse a tocar, ao de leve, na sua pele.      A sua vida, até à data, tem sido uma maratona, uma montanha russa, uma roleta viva... Nada lhe veio ter às mãos de forma fácil. E,  pelos vistos, esta maratona infernal está para durar.       Vera já perdeu a conta de quantas vezes se viu obrigada a começar do zero. Só esperava que esta fosse a última vez. "Já não tenho idade para estas duras batalhas pela sobrevivência!".      Há 16 anos atrás, em má hora se casou. O que ao início parece ser um pedido de casamento romântico... revelou ser uma grande armadilha. Uma semana depois, uma outra faceta daquele romântico incurável se revelou. E o que prometia ser um casamento de sonho, virou um terrível pesadelo.       Francisco começou a beber de caixão à cova, e os insultos e humilhação públicas começaram a ser uma rotina diária. Até lhe alevantou a mão para l

Wishfull Thinking!

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      Todos nós temos sonhos na vida. Alguns deles vamos realizar ou já realizamos ao longo dos anos. Outros ou são ou parecem irrealizáveis. A minha pergunta é: "Porque será que a vida, o destino, a sina, ou seja lá o que for que governa a sorte de cada um... a uns dá mel o tempo todo e a outros dá fel o tempo todo.       A algumas pessoas basta-lhes espirrar e tudo lhes é dado de bandeja. A outros... por muito que trabalhem, por muito que lutem, por muito que arregacem as mangas,,, nada lhes é garantido, tudo lhes é vedado.       Tudo o que eu queria era vender o suficiente para por comida na mesa, para vestir e calçar as minhas filhas com um mínimo de dignidade, era poder por de parte uns míseros cêntimos por mês para ir poupando para o aparelho dentário que a minha Vitória tanto precisa... enfim será que isso é muito a pedir à senhora sorte.       Realmente a vida é uma mãe doce, meiga e generosa para uns e para outros é uma bruxa de madrasta que só falta atirar-nos para um ca