Maia e o lobo Alfa
Era inverno. Maia foi passar férias no Whistler no Canadá. Um dia decidiu passear pelos arredores por entre o arvoredo para estar em contacto com a natureza e poder meditar.
Distraída, nem se apercebeu que se tinha distanciado da instância turística. De súbito, começou a nevar. Foi então que se deu conta que se tinha perdido. E o nevão estava a piorar. Estava regelada e perdida num nevão. Começou a andar mas estava cada vez mais cansada. Maia perdeu os sentidos e quando recuperou estava numa caverna e um enorme lobo estava deitado bem juntinho a si.
Apesar de assustada Maia decidiu ficar bem quietinha... talvez o lobo não se apercebesse que estava ali e se fosse embora em breve. Mas o lobo olhou para ela mas não fez mensão de a atacar. Limitou-se a enroscar-se de novo e deixar-se dormir. De qualquer maneira ela estava demasiado dorida para se mexer e, ao menos ali ela estava quentinha. Com isso no pensamento, ela acabou por adormecer.
Passado uma meia hora Maia avisou a instância turística e o lobo parou e sentou-se. Maia percebeu que ele não pertendia continuar. "Ela já estava entregue!". Maia, grata ao seu novo amigo, ajoelhou-se perto dele e sursurrou-lhe:
- Obrigada meu amigo. Que a mãe natureza te brinde com tudo o que precisares na tua vida. - e fez lhe uma vénia com a cabeça.
O lobo devolveu-lhe a vénia e quando Maia já estava relativamente perto da instância ele desapareceu na floresta gelada.
Autora: Ana Catarina Silva Cruz
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