Sacha e os gémeos.


      Sacha gostava de vaguear os sete mares em busca de aventuras. Ela conhecia meio mundo naquele mundo aquático. Ao anoitecer e ao amanhecer ela vinha à superfície para assistir ao por do sol e ao nascer do sol, respectivamente.
      Uma bela madrugada, Sacha estava tão absorvida com o encanto do nascer do sol que não se apercebeu da embarcação de pesca que se acercava dela. A Celeste, a estrela do mar, e Dália, a pota, que estava relativamente perto, a jogar conversa fora, avistaram o perigo para a sua amiga Sacha e gritaram:
      - Sacha! Cuidado.
Sacha a foca
por:
Ana Maria Lopes Silva
      - Foge! - gritou Dália.
      Sacha olho para trás e mergulhou a tentar escapar. Na atrapalhação, Sacha ficou presa numa rede de pesca. Lutava para se libertar mas, a cada safanão ainda se enrodilhava mais na rede. E agora estava a ser arrastada para a embarcação, à medida que os pescadores recolhiam as redes com a ajuda de um guincho. Sacha estava perdida. As amigas pareciam duas baratas tontas a nadar atrás da rede e a gritar: "Socorro! Socorro!". Estava tudo perdido, pensava elas.
   
      Lúcio e Tina as barracodas gémeas, estavam a nadar por ai, à procura de tesouros deliciosos para comer quando ouviram todo aquele chinfrim. Decidiram investigar. Quando avistaram as três amigas em apuros, mexeram as barbatanas o mais rápido que poderão. Acercaram-se da rede e começaram a trabalhar. Em poucos minutos conseguiram libertar Sacha, que ficou tremendamente grata. Quem, de certeza, não ficou contente foi o dono do barco e os pescadores. Tanto trabalho para nada. Havia um enorme buraco na rede e perderam grande parte da pesca.

      Feliz por ter escapado com vida, Sacha organizou uma festa de homenagem aos seus dois salvadores. Celeste e Dália ajudaram, como é óbvio. A decoração ficou ao cargo de Dália, a iluminação ficou ao cargo de Celeste e Sacha encarregou-se do catering. A festa foi um sucesso. Vieram amigos dos sete mares do mundo. E o auge da festa foi quando as três amigas inseparáveis se uniram em palco para homenagear os irmãos gémeos Lúcio e Tina pelo seu ato heróico com uma bela música. Conseguiram até ofuscar o belo fogo de artifício, que foi lançado no final da festa, com as suas vozes encantadoras. 

      NOTA: Esta obra de arte foi criada a três pares de mãos. A minha irmã «Ana Maria Lopes Silva» fez o esboço do desenho e as minhas gémeas Ana Catarina e Maria Vitória, que já conhecem deste blogue, coloriram-no.


Autora: Irene Cruz
Ilustradoras: Ana Maria Lopes Silva;
                      Ana Catarina Silva Cruz; e
                      Maria Vitória Silva Cruz.

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Comentários

Helena Fénix disse…
Isso é que é trabalho de equipa! 👏👏👏👏👏

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