Ao sabor da maré


     Navegando, sem rumo, ao sabor da maré. Levo o caminho errante e sem fé. Procuro, no horizonte, a luz e a esperança.

     Que o amanhã amanheça em tons de paz e abundância. Embalada pela cantiga do rio da vida, sigo em frente, destemida. Determinada, conquisto terreno firme.

     Grão a grão, devagar, devagarinho, sigo em frente o meu caminho. Olhando o horizonte, não desvio do curso rumo ao Minho. A lua me guia o pensamento e, com ela, flutuou num mar de magia rumo ao mundo de sonhos e encantamento.


Irene Cruz

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Menina do mar

18 de Maio de 1973

Meu filho