Vaidade sem fim


No epicentro do seu ser
arde a chama da eternidade.
Tal vulcão de grande poder,
sobe alto alta sua vaidade.

Vira que vira sem parar.
Dança o tango de rosa em punho.
Não há meio de a travar.
Vai girando até cair no caminho.

Já diz o velho ditado, querida.
Quanto maior a altura
Maior será a queda.
Aqui o chão te espera com sua textura dura.



Irene Cruz

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