Reflexo

 


Olhando me no espelho,
vejo o reflexo de minha essência.
Bailando no limbo,
tal equilibrista,
tento encontrar o ponto de equilíbrio.

A semente da esperança espalho
no pátio feito distância.
Num rompante levanto e sambo
o canto do colibri à vista...
num salto de sonho sombrio.

No acordar do sonho vejo um brilho
de esperança na estância
dum grande tombo.
Levanto minha crista
e sacudindo a poeira, carrego o brio.



Irene Cruz

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