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Perdida na magia

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  Perdida na magia do teu olhar, bebo o elixir do amor. Livre e solta no meu andar, ganho asas de condor. Numa dança lusitana rodo, rodo sem parar. Livre rodo a baiana até a noite, por fim, chegar. Balanço leve e solta numa louca emoção. Já a lua vai alta... no firmamento olha me com atenção. Uivo à lua com alegria saudando a sua harmonia. Sinto aqui a sintonia dá sua silenciosa sinfonia. Vou dormir, de coração cheio, olhando um céu estrelado. Mergulho num oceano que foi e veio e ergo-me no ar num cavalo alado. Irene Cruz

Oceano de emoções

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  No olho do furacão  Meu coração palpita.  Inundado de emoção  Sente a dor infinita. Será raiva ou paixão.  Ou tamanha solidão. Minha alma aflita Cai aos pés da desdita. Tal maremoto enfurecido,  investe enlouquecido.  Num rompante desmedido, Leva tudo, mente perdida. Cai a noite subitamente. Olho triste o firmamento.  A dor qua a alma sente Corta a esperança do momento. Irene Cruz

Caminho acidentado.

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          "Mais um ano foi sem que a boa sorte me visite." - pensou Bela. "Espero que, neste novo ano,  a sorte me mostre alguma simpatia."           Desde que nasceu, a vida de Bela foi uma autêntica montanha russa. Logo na primeira semana de vida foi vítima de um atentado à sua vida. Seu meio irmão de 11 anos, na altura, tentou estrangulá-la no seu berço. Se sua mãe não tivesse entrado no berçário naquele momento Bela teria morrido.           Nunca teve uma boa relação com o meio irmão. Ele era um garoto revoltado com a vida, com o mundo.           Sua mãe abandonou-o e o seu irmão de meses à porta dum hospital quando ele tinha 4 anos. E isso, depois de ter envenenado o bebé.  Ele viu seu irmão morrer lhe na sua frente. Alex entrou no hospital, sem saber o que fazer, com o irmão nos braços a agonizar. Disse à senhora atrás do balcão que o irmão não estava bem. Levaram no logo para um gabinete. Um homem de bata branca começou a analisar o bebé e o rosto do homem fe

Memórias

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  A vida é dura! Mas mais dura sou Eu.       Já vos aconteceu que vos parecesse que o cosmos e tudo mais conspiram contra si. Que a vida tema em vos atirar de volta para a estaca zero logo quando começava a levantar a cabeça. Já vos pareceu que estão no meio dum oceano de problemas em risco de se afogar e mesmo quando consegue vir à tona de água uma mão gigante e tortuosa vos afunda de novo nas profundezas do desespero.       Pois isso é a história da minha vida. Mais, essa é a história de vida da minha família. Até parece que estamos amaldiçoados.           Aos dois anos de vida vi a minha família a ir do ouro reluzente para o nada. Sim para o nada, nem a classificação de lixo se podia dar. Pois até o lixo tem algum valor. Ficamos literalmente com a roupa do corpo. Tudo por causa de uma guerra civil na antiga Rodésia. Vivia-mos lá na altura. A nossa casa foi saciada e queimada até ao chão. Obras de Arte valiosíssimas transformadas em cinzas os nossos pertences transformados em cinzas.

Perdida no abismo

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     Em queda livre, afundo num abismo de dor e desesperança. Tento fazer o luto daquela que fui.      Ao meu saudoso pai. peço perdão. Pois, seu último pedido não posso mais realizar. Meu sorriso morreu. Não há mais lugar para a alegria. Só resta a certeza da escuridão que se abate em meu coração, em minha alma. Meu EU morreu. Sou uma sombra errante. Envolta numa capa de dor. Um corpo sem alma, sem vida, que teima em continuar em frente. Rumo ao abismo negro sem fim, que me engole impiedosamente.       O ontem não volta mais. O hoje jaze morto. O amanhã não existe. Não há futuro, não há linha no horizonte, (...), só um vazio, um negrume sem fim. Nem lampejo de luz. Apenas nada. NADA. Irene Cruz

Dor sem fim

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     💔 Olhando os céus Oração silenciosa Meu coração sangrando A Deus eu entrego. Que dor insana Coração partido Por ti sangra Sonho perdido. No alto dos Pirineus Uma prece, ansiosa, Solto gemendo, Soluço cego. Que dor insana Coração partido Por ti sangra Sonho perdido. Irene Cruz

Solta na brisa do mar

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     Vivo na esperança de ver chegar a bonança após a tempestade feroz que tem sido minha vida. Tenho na lembrança os tormentos que não me libertam de suas garras medonhas. Quando verei o fim a este inferno. Quando terei eu, direito à paz.       Caminhando na praia vejo o búzio da bonança e da esperança. "Uma oferenda de Neptuno!", penso eu. Pego nela, levo-a ao ouvido e ouço a melodia do mar. Tranquiliza minha alma inquieta. "Que bela peça! Só a natureza para conseguir tal feito."      Caminho pelo areal com meu presente dos mares, cantando uma oração a Iemanjá. Agradeço o presente dos mares e peço sua proteção.  Oração de Iemanjá para bênção e contra todos os males      Doce, meiga e querida Mãe Iemanjá. Vós permitiste que no seio de vossa morada se formassem as primitivas formas de vida, que foram o berço de toda a criação, de toda a natureza e de toda a humanidade, aceitai nossas preces de reconhecimento e amor.      Que os lampejos que emanam de vosso diáfano m