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Sol

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Faço reverência ao sol  admirando sua radiância. Sua energia vital produz vida e magia. Como um imenso farol espalha luz à distância. Viaja o espaço sideral aquecendo nos com sua energia. Abro me como um girassol rodando guarda por sua supremacia. Encostada ao portal  fico horas, de vigia. Irene Cruz

No fim do caminho

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No fim do caminho, duro como foi, só encontrei espinhos e amarguras mil. Ao longo do pergaminho, descrevo um sentimento que rói, desenho azevinhos e pensamento em anil. Vestido de linho. Negro e pesado, dói... Minha alma cortada com ancinhos. Fria pedra, ardil. Irene Cruz

À procura da sorte

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Pairando sob o teu olhar vivo ao sonora do vento. Deixo para trás o desfolhar dum vida de sofrimento. Cresci no caos sangrento da guerra que homens de pouca fé criaram. Esculpida do ferro temperado  na chama eterna e arrefecido no glaciar Ártico. Minha alma erra sem rumo, horas passaram, até que, de algar deslumbrado, vejo no horizonte encarnado o portal do reino mítico. Amanhã voo para norte. À procura da sorte. Desejando um futuro Sem obstáculos e de mel puro. Irene Cruz

Pensamento ausente

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Lançado ao vento, meu pensamento ausente. Ouço um sublime soneto, teu coração batente. Traz-me à memória, agora ausente, doce harmonia seria o que não se fez presente. Vagueio no rio da memória em busca do momento que me fez sorrir, um dia, orientando o pensamento. Irene Cruz

Navegando

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  Navegando a onda da vida tento equilibrar a maré. Procurando a saída dum maremoto de marcha a ré. Oceano revolto e malfadado é esta minha existência ciclónica. Mundo de patas para o ar  feito um molho de brócolos. Ando num barco furado, as velas não valem um penico. Não vejo meu de parar este ciclo vicioso, nem pelos binóculos. Terra firme quero pisar o mais depressa possível. Mas não vejo, por este andar, um arco-íris visível. Irene Cruz

Instinto de sobrevivência feroz.

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Há situações e acontecimentos inexplicáveis na vida. E a minha está carregada delas. Vou-vos relatar alguns destes acontecimentos bizarros. Estava eu a caminho do autocarro, vinda da escola Bernardino Machado na Figueira da Foz... Na altura a estação era mesmo ali a dois passos. Agora está lá instalada uma escola. Enfim, ia eu na minha vida, quando senti uma sensação estranha e um enorme impulso de gritar "Cuidado!", que fiz sem saber porquê. Sobe nos segundos seguintes. Ao gritar rodei nos calcanhares, uma mulher que levava o seu filho num carrinho de bebé e que tinha passado por mim nesse mesmo instante ao ouvir o meu grito, instintivamente, deu um pulo para trás e puxou o carrinho de bebé para si... mesmo a tempo. Foi por uma nesga que ela e o bebé não foram pelos ares. Só conseguimos ver uma sobra escura a altíssima velocidade vindo da praça de táxis a subir a rua que ladeia a escola do lado da antiga gare de autocarros. E sentiu-se a deslocação do ar provocada pela veloc

Caros Amigos e Leitores

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  Caros Amigos e Leitores,       Venho por este meio, pedir-vos para partilharem comigo as vossas opiniões,  para melhor ir ao encontro dos vossos gostos e interesses.       Os vossos comentários iram ajudar-nos a melhorar.        E assim ir aproximando o conteúdo das nossas histórias  e demais publicações, ao vos gosto.        Se tiverem um tema que gostariam ver transformado em história,...        Sintam-se livres para comentar. Queremos melhorar para os nossos Leitores. Irene Cruz